segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Prima Lucy

Fomos visitar a prima Lucy. Não conhecíamos o caminho, mas juntos, eu e Luiza não nos perdemos, juntos somos foda, nos encorajamos, nos entendemos.
Achamos a casa. Fica meio que suspensa, fora do chão. Para pisar tenho que olhar e pensar aonde vou colocar o pé, me movo em câmera lenta.
Luiza e minha prima se deram muito bem. Luiza está com a voz tranqüila, nunca a tinha visto assim, linda, um sorriso leve e constante.
Ficou a vontade em abrir seus arquivos secretos e eu ouvia a tudo com muita tranqüilidade, achando beleza onde um dia já chocou, entendendo essa mulher cada vez mais.
O relógio não anda, ou melhor, não existe. Para que marcar tempo quando não se quer o fim? Queremos a troca, trocar sentimentos, trocar o ar que respiramos, trocar nossas fumaças, entrando um no corpo do outro, o beijo na boca, o beijo nas bocas. Boca doce, doce líquido que ela produz, que me faz viajar mais no ar da casa da Lucy.
A Lucy é liberal, incentiva o sexo. O sexo rola, me enrolo com a Luiza.
As sensações estão multiplicadas, o gozo não é o fim, é o tesão para a próxima carícia, o próximo beijo. Não consigo parar de acarinhar esse corpo moreno, incansável, disponível às minhas carícias, meus apertos, mordidas e metidas.
Luiza geme, pede mais, sorri, faz confidências, joga pimenta entre as pernas, seu sexo fica quente, meu pau queima, mas não quer sair de dentro dela e eu fico , mexo, vejo ela se torcer, vejo ela gozar, ouço ela gozar, meu ouvido também goza de prazer, gozo pelo corpo todo.
Estamos exaustos. Não tenho vontade de dormir. Meu corpo pede descanso, mas meu cérebro quer ficar acordado, quero continuar a respirar o ar da casa da Lucy.
Já são nove horas da manhã. Começamos a viajar a meia noite. O tempo passou e o relógio esqueceu de andar. Vivemos muito mais do que apenas nove horas. Vivemos nove dias de amor, entrega e cumplicidade.
Todos deveriam ter uma prima como a Lucy e uma mulher como a Luiza.
Luiza é... ela é! Me surpreende a cada instante, duvido as vezes que ela seja deste planeta, ou melhor, ela é deste planeta só que nos reencontramos na máquina do tempo, com quase meio século de distância.
Fazer o que ?!.
Com a máquina do tempo e esse amor que começou a mais 200 anos, meio século não é nada.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Banho de gato

Existe quem não goste deles. Eu os adoro. São muito na deles, independentes e não gostam de obedecer a ordens. Eles te procuram para se acarinhar, não suplicam por carinho.
Usando nosso corpo como esses felinos, carinhando o corpo “da mulher", fazendo de nossa pele um órgão sensorial, percorrendo cada curva, cada saliência, cada entrada do corpo feminino, cheirando, lambendo, ficando bêbados pelo odor da pele, sentindo e bebendo o líquido produzido pela fêmea.
A fenda agora totalmente desprotegida, aberta, oferecida ao deleite do amante. Disponível para ser beijada, sugada para dentro da boca...ahhh.... os lábios, como aumentam dentro de minha boca, lisos, molhados, doces de tesão, é o sashimi da fêmea com o molho produzido dentro da fenda. Bebo o molho que inunda minha boca.
Viajo no sabor e nos sons, nos gemidos dessa fêmea, puta com dono, puta de coleira.
Minha boca, meu nariz, viajam pela fenda, de cima até embaixo. Chegam ao orifício vizinho a ela, o singelo e enigmático cu. Esse cu que deve ser igualmente beijado, lambido, dando tanto prazer a fêmea e ao macho, é o desprendimento total, entrega ao prazer, o prazer pelo tesão.
Subo pela fenda, essa buceta lisa, sem nenhum pelo, a língua percorrendo o caminho até chegar ao clitóris e suga-lo com selvagem delicadeza.
Não existe recompensa maior do que ouvir os gemidos da fêmea, aquela puta que se entrega sem limites, a seu dono que não tem nenhum pudor.
Dar e receber prazer, como dois estranhos que se encontram e se entregam a carícias, sem regras, sem limites. Essa é a regra.
A gata e o gato quando se comem fazem igual barulho como os dois amantes enlouquecidos.
Por que não gostar dos gatos? Copiamos deles a delicadeza no tato, do rosnar de prazer.
São independentes. Seu dono os tem consigo mas não os possuem, assim como os dois amantes um ao outro.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Cultivando a semente.

Volto no domingo, me afasto de Luiza.
É a certeza da partida e a incerteza do retorno.
Entre tantas idas e vindas, através da santa internet e graças aquele velho escocês, o Sr. Grahan Bell, nos falamos a distância e a distância nos amamos, brigamos, fazemos as pazes e nos masturbamos. Tele sexo alimentando a fantasia, para quando nos juntarmos realmente nos comermos.
Depois que vi o 3º filme dos “Piratas do Caribe” me julguei com muita sorte. Aquele casal vai se ver uma vez a cada 10 anos e nós a cada 15 dias.
Merda nenhuma!
A distância pode ser fonte de antagonismos. Pode aumentar o amor ou a indiferença, pode aumentar a confiança ou o ciúme. Ministrar esta linha tênue entre os antagônicos é tarefa delicada. Já pensei em romper com esta linha, mas seria o equivalente ao suicídio para fugir de um problema.
Imagino a próxima ida.
É uma relação em que se tem certeza que terá um fim, sem data marcada.
É o que nos salva.
Não há juras eternas. O sempre e o nunca não existem. O sim à verdade.
O próximo fim de semana é muito mais a esperança que aumenta na sexta feira, do que a sua lembrança na semana seguinte.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O primeiro gole

Já são 02:00 e o sono não vem, quem eu amo também não vem.
Quero me afogar em sexo, sexo promíscuo, preencher esse vazio que não acaba .
Já tirei de letra esta situação, mas agora está foda. Fumo um e não sinto nada, não é isso que eu quero, eu quero é fuder com qualquer uma, preencher esse vazio, preenchendo alguém, tirar essa pressão do peito.
Sei que isso vai ser o meu fim, eu me conheço, se começar não vou parar mais, é como o primeiro gole que o alcoólatra tem que evitar, evitar aquela vida cheia de mentiras e artimanhas, que a outra acaba percebendo e aí, cai fora ou começa a beber também. Dois viciados em seus mundinhos independentes e egoista.
Pego a garrafa e não tenho coragem de tirar a tampa, cheiro o gargalo apenas. Telefono para uma amiga, começo de putaria mas não vou em frente.
Quer sair? Ela pergunta; não, só telefonei para saber como andas. Mentira, faltou foi coragem de dar o primeiro gole e voltar ao vício, vício que depois abre um vazio no peito; você tem todas e não tem ninguém, ninguém na cama para dar aquela esbarrada de coxa, coxa na bunda, bunda na bunda, coisas que só valorizam quem caiu na armadilha da paixão ou de um sentimento bem maior.
Mas alguns não nasceram para dar uma esbarrada de coxas todos os dias e outros sim, e aí está a merda toda, encontrar este denominador comum não é fácil.
Sexo é bom, sexo promíscuo é ótimo, mas não com qualquer puta, tem que ser com “a putinha”, aquela lá de cima, da primeira frase.
Ou: que se foda tudo, morremos a cada dia, a cada minuto perdido já era.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A Liberdade do Eu (Continuação)

Antes de ligar o carro não resisti, tive que abraça-la e beijar aquela boca.
Saboriei aquele beijo. Acariciei suas pernas, lisinhas e gostosas.
A caminho do motel nossos instintos afloraram. Coloquei a mão pelo seu vestido e por dentro da calcinha branca. Seu sexo já estava humido, mas o mais gostoso foi sentir o tamanho de seus lábios. Grandes, lisos, pedindo para serem tocados.
Apertei a acariciei com uma vontade louca, com a mão direita, sem parar de dirigir. A mão esquerda eu usava no volante e para passar as marchas. Coisa de doido.
1ª, 2ª, 3ª e as vezes a 4ª marcha, todas com a mão esquerda. E a direita.... dentro da calcinha, tocando as pétalas e o botão daquela rosa. Ela cheia de tesão, gemia baixinho, se torcia, linda, linda.
Eu já extremamente excitado, louco para comer aquela mulher, sentí-la.
Chegamos no motel, no quarto.
Ela não me deixou tomar banho. Nos abraçamos, nos beijamos.
Luiza se deitou na beira da cama, de vestido e bota. Tirei sua calcinha, as botas e o vestido ficaram.
Que visão linda ver aquela escultura na minha frente. Agarrei suas coxas e fui de boca naqueles lábios que não paravam de me olhar, molhados e cheirosos. Não teve recompensa melhor do que ouvir seus gritos e gemidos, beijando seus lábios, seu clitóris e seu sua parte mais escura e escondida. Foi inúmeras as vezes que ela chegou no climax. Parei de beijá-la, meu pau procurava aquele pedaço inchado. Quando a penetrei, nós nos derretemos um no outro.
Ela virou de costas, ficou de quatro, sua posição preferida (nesta época).
Meu pau entrou, a cada movimento de vai e vem ela gemia alto no mesmo ritmo.
Fizemos muito barulho. Nosso mundo estava ali, dentro daquele quarto.
Quando Luiza gozou, senti uma mordida na cabeça de meu pau, algo tântrico. Divino!
Eu fodia, fodia e não queria gozar, queria apreciar aquela mulher que gemia, gritava e gozava de uma maneira selvagem, se entregando ao prazer.
Gozamos juntos e eu cai sobre ela, sentindo seu suor, suas costas no meu peito. O coração batendo no ritmo do meu. Estranho que, depois que gozei não me deu aquela prostração, aquela vontade de chutar a mulher para fora da cama, é como já existisse um sentimento dentro de mim que me ligasse à ela.
Fizemos amor mais várias vezes.
A uma certa hora me sentei na cama, pernas cruzadas, e Luiza se sentou sobre elas. Ficamos assim abraçados, meu rosto colado nos seus seios.
Foi ali, naquela hora, que senti ter feito algo errado, ou certo na visão de hoje. Senti que nutria por ela um sentimento muito além do desejo, do tesão. Minha cabeça rodava.
Eu, me apaixonando por ela, teria que suportar a saída dela com outros homens, afinal, eu levei ao pé da letra quando ela disse que era uma cortesã.
Abracei Luiza forte. Meus olhos molhados, falei que não devia ter ido aquele encontro (e isso é coisa que se fale po! mas falei). Sentia que eu estava fodido a partir dali. Ela ficou confusa é claro, só um doido teria minha reação.

Bem, já se passaram vários e vários meses; hoje nos amamos.
Ela, que colecionava homens é na verdade uma mulher liberada que não teve medo de viver, dando asas a seus instintos e sendo fiel a quem a ama.
Hoje ela é minha mulher selvagem e vice versa.
Graças a Luiza descobri que também posso dar asas a meus instintos, aqueles mais profundos, o animal interior, sem medo de censura e o melhor, podendo compartilhar com ela. Eu, um sádico, ela uma masoquista. Combinação perfeita.
E nesse mundo já partimos para várias experiências, todas válidas e deliciosas.
Não digo que Luiza é o ar que respiro, porque sem o ar morreremos, mas sem ela terei que reaprender a respirar.
Ela é meu vício, doce vício.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Liberdade do Eu

Em meus primeiros relacionamentos me descobri um romântico a procura da mulher meiga e fiel. Mas no jogo da vida as coisas não se resumem a isso.
Passando o tempo fui acumulando insatisfações, queria sensações que o casamento, ou melhor, a companheira não permitia.
Comecei a estravazar atraves da fotografia, natureza, o nú, começando com os cunhados e as cunhadas.
Ainda faltava algo. Sempre sentindo falta de sensações consideradas "erradas" o que acabavam com repressão. Afinal, o mundo em que fui criado e das mulheres de meu relacionamento, era um mundo "bem comportado".
Casamentos e separações.
Até que um dia conheci pela internet, uma garota que curte o nú como arte e a fotografia. Tudo em comum.
No início foi aquele papo sem nenhum interesse alem da arte. A medida que fomos nos conhecendo, surgindo intimidade, fui adimirando aquela mulher inteligente, madura, que sabia o que queria.
Um dia ela me resumiu sua vida. A partir daí, vi uma mulher que já tinha lutado muito para viver e para amar, vi tambem uma mulher sexualmente independente.
Com o tempo formei a imagem de uma mulher que colecionava homens, dava para quem quizesse e só se quizesse.
Não conseguia conversar com ela sem adimira-la.
Foi surgindo uma afeição por aquela mulher, mesmo sendo puta, mas eu tinha um respeito muito grande por ela. Afeição a ponto de passarmos a nos chamar de "amor", mesmo sabendo que sua vida sexual deveria ser uma agenda lotada de encontros. Era a ideia que eu fazia.
Mesmo assim nosso relacionamentochegou a um ponto que tinhamos que nos encontrar.
A curiosidade, o tesão tinha chagado ao ponto de nos masturbarmos pelo computador. Tava foda!
Eu queria conhecer aquela mulher, ser mais um na sua coleção, afinal eu queria apenas amizade colorida, nada mais.
Veio o primeiro encontro. Foi no shopping. Eu estava muito nervoso, afinal não sabia qual seria sua reação.
Eu estava sentado numa poltrona no saguão, de olho em cada pessoa que estrava e nada de Luiza.
Ela veio por trás, passou por mim e não nos vimos. Só percebi aquela morena em pé, tentando fazer uma ligação. Levantei rápido em sua direção, só podia ser ela, eera o seu perfil.
Não me lembro o que falei, mas ela me deu um abraço repentino e tão gostoso que guardo comigo até hoje hahaha.
Ela estava com um vestido vermelho e botas. Muito bonita.
Fomos para o carro. O destino, bem, um motel claro.
.....Continua na próxima postagem

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Enfermeira

Mulata, uns 48 anos cabelo natural tipo palha de aço, gostoso de pegar, fogosa, brincava com todo mundo, mas só quem a comia era o médico do posto de saúde. Ele tinha uma quedinha por ela. Os dois eram casados.
O marido dela, coitado, não gostava da brincadeira, muito bonzinho mas não dava conta do seu fogo.
Foi na época em que comecei a galinhar, depois de já casado.
Começamos a conversar, começamos as confidências e surgiu nos dois a vontade de colocar em prática o assunto das conversas. Por incrível que pareça, com toda sua vivência, ela era bem carente.
Uma bela noite eu estava sozinho em casa, liguei para ela dizendo que estava com crise renal, era nosso sinal.
Ela veio no carro dela, eu já tinha apagado as luzes do lado de fora da casa, entrou, fecho a porta. Ali em pé já começamos a nos agarrar. Seu vestido abria pela frente, saiu logo.Sua respiração mostrava bem o tipo de mulher que era. Fogosa, gemia.
Uma vez ela havia me dito que nunca havia sido chupada. Duvidei.
Ficamos na sala. Ela deitou só de calcinha, que tirei já de olho naquela boceta que nunca havia sido chupada, segundo ela.
Pela sua reação esse era seu primeiro sexo oral, ela sabia que eu iria fazer.
Olhei aquela boceta morena, lábios pequenos e negros. Tinha um clitóris grande. do tamanho da espessura de um dedo. Encostei nele e ela gemeu. Quando fui com a língua ela afastou minha cabeça, estava nervosa. Forcei.
Quando pus a língua naquele micro penis ela gritou. Chupei aquele grelo lindo, duro de tesão. Ela forçando minha cabeça para fora e eu agarrado naquela bunda de negra, com a boca grudada na sua boceta já encharcada de tesão e saliva.
Ela pediu para que parasse e a comesse com meu pau.
Seja feita sua vontade.
Entrei de uma vez só.
Nós dois loucos de tesão e ela já encharcada.
Que fogo! Gemia e gemia.
Eu nem quis saber se estávamos perto da rua, já estava surdo.
Quando veio o gozo ela berrou, gozou bonito. Não me segurei mais e gozei também.

Que mulher!
Seu corpo já com as marcas da vida, negro e belo, mas com uma boceta de menina.
E aquela que todos pensavam que fazia tudo o que imaginavam,era na verdade uma pupila do sexo, querendo alguem que abrisse seu universo.
E assim foi por vários encontros que ainda viriam.