segunda-feira, 13 de julho de 2009

Cultivando a semente.

Volto no domingo, me afasto de Luiza.
É a certeza da partida e a incerteza do retorno.
Entre tantas idas e vindas, através da santa internet e graças aquele velho escocês, o Sr. Grahan Bell, nos falamos a distância e a distância nos amamos, brigamos, fazemos as pazes e nos masturbamos. Tele sexo alimentando a fantasia, para quando nos juntarmos realmente nos comermos.
Depois que vi o 3º filme dos “Piratas do Caribe” me julguei com muita sorte. Aquele casal vai se ver uma vez a cada 10 anos e nós a cada 15 dias.
Merda nenhuma!
A distância pode ser fonte de antagonismos. Pode aumentar o amor ou a indiferença, pode aumentar a confiança ou o ciúme. Ministrar esta linha tênue entre os antagônicos é tarefa delicada. Já pensei em romper com esta linha, mas seria o equivalente ao suicídio para fugir de um problema.
Imagino a próxima ida.
É uma relação em que se tem certeza que terá um fim, sem data marcada.
É o que nos salva.
Não há juras eternas. O sempre e o nunca não existem. O sim à verdade.
O próximo fim de semana é muito mais a esperança que aumenta na sexta feira, do que a sua lembrança na semana seguinte.

Um comentário:

  1. Ah!! Com tanto amor e carinho, impossível ela não querer os fins de semana tão rapidos quanto vc. Seria burrice dela não te esperar ansiosa, certo? Acredito que te espera fervendo entre as coxas...não? kkkkk.

    Beijos, Marquis.

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